domingo, 8 de julho de 2012

Doente


Costuma doer
costuma cansar
Uma mente ao se corroer
um corpo sem descansar

Machuco o que é meu
pensando não ser
Não evito sofrimentos
não evito saber

Nostalgia sem fim,
do não vivido
do passado
e perdido

Passado personificado
não esquecido
não excluído
e se encontra ainda ao seu lado

A capacidade de quebrá-lo com a mente
é infinita
a vontade de exterminá-lo
é cessada pelo sorriso da menina bonita

Esquecendo o passado recente
entrego-me de novo
arrependo-me de novo
e permaneço mentalmente doente.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Veneno Crucial



 A maior virtude de um ser
é seu maior defeito
A raiz dos problemas
o soco na parede

 A imaginação do Poeta
Cronista
Criador e Artista

 Palavras são reeditadas
lembranças nunca vividas, relembradas

 Poderia eu conter a ansiedade do falar
e o vomitar de palavras?

 Com o esconder de punhais:
Venha á mim, Pudor.
 morre um dramatúrgico
 Jaz aqui o Pensador.








sábado, 24 de março de 2012

Batimentos

 Mais uma vez em queda livre 
Porém,
Do andar mais alto
da torre mais linda.


 Dor que pensara jamais sentir
Não dessa vez 
Não com a confiança posta à mesa
assim como as palavras, que fizeram-me partir


 Do anjo mais perfeito
na voz mais bonita
saía a palavra que de angústia grita


 Como fui tão ingênua à entregar-me, levar-me
por sonhos esquecidos
 E como esquecer-me do passado
sem sonhos, e um coração partido.


 No rosto pálido, eu via medo
no som do silêncio
ouvia as arrancadas do peito


 Pude sentir a vibração
dos batimentos de falsa traição,
do nervosismo,
ou de um sincero coração.


 Admira tanta dor ainda em mim
e deixar que outro alguém
me corroa assim


 As rachaduras uma vez cobertas
agora voltam
 Como uma casa nova, que torna à como foi
Como uma asa torta e irreparável


 O estalo e a câmera lenta diziam:
Deja Vú!


 Assim como de primeira
não me entregarei às malditas lágrimas
 Da forma que veiram
ainda me assustam.


 Trauma reencontrado
coração remendado


 Não me deixam,
elas são quem me cobrem
e me protegem agora


 N'uma folha molhada
mais uma vez me levantarei
 E darei de mim, o melhor
Porém, inocênte não mais serei


 Ainda mais, na qual, como minha vida, A amei.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Oração ao Nada

Eu nunca fui de crer,
nunca precisei.
creio somente no meu próprio fazer


Mas se eu dia eu for insuficiente
mesmo dando o melhor de mim?


Se minha própria vida girasse ao meu redor
me contentaria com meu poder
mesmo que um dia, eu pareça menor


Existiria por trás de tudo
um alguem?


Se sim, tenho somente à pedir um Escudo 
para que n'uma noite qualquer
ao ouvir o som do Escuro
se eu não puder
e não estiver com Ela:


Cuide dessa menina,
e proteja todos os seus sonhos
Por enquanto, essa atividade é minha
mas quem sabe um dia...
Eu suponho.

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